Tradicional marca americana focada em carros off-road tem planos ambiciosos de expansão no Brasil. Apesar da crise atual, a Jeep vê a chance de forte crescimento nas vendas dos seus principais modelos no país.
Vista por muitos anos como uma marca cara e de manutenção difícil. A Jeep vem investindo em grandes reestilizações técnicas e de design dos modelos mais tradicionais, a partir de 2008, como por exemplo nos modelos:
→ Cherokee
→ Grand Cherokee
Além dessas atualizações, a Jeep trouxe para o Brasil o modelo Compass em 2012. Um utilitário com pegada mais urbana, que caiu no gosto do mercado Brasileiro. Competindo com modelos mais conhecidos como o Kia Sportage e Hyundai Tucson.
O grande estouro de venda foi com o modelo Renegade.
O Jeep Renegade já em 2016 vendeu mais de 50.000 unidades, ficando na décima colocação no ranking da Fenabrave dos veículos mais emplacados.
Foi um verdadeiro sucesso para a marca no Brasil, ficando na frente de muitos modelos tradicionais e conhecidos do mercado.
Seu principal concorrente hoje é o Honda HR-V.
Jeep Renegade também é um sucesso de opiniões positivas de seus proprietários.
Atualmente com motorização Flex ou diesel, super completo, com um preço convidativo para versão de entrada, na faixa dos R$70.000,00. E com design arrojado e cativante, a Jeep deu um “golpe” de mestre com o Renegade.
Possui também um ótimo programa de revisões programadas, com valor bem razoável que estimula ainda mais suas vendas no país. A Jeep espera ultrapassar em vendas o seu concorrente, Honda HR-V, ainda nesse ano de 2017.
Fábrica no Brasil e expansão da rede de concessionárias para os próximos anos.
Tal sucesso motivou executivos da marca a estabelecer no Brasil a primeira fábrica fora do Estados Unidos.
Localizada na cidade de Goiana, em Pernambuco, e inaugurada no meio de 2015, com capacidade de produzir 45 unidades por hora.
O único carro produzido no Brasil é o Jeep Renegade com mais de 70% de componentes nacionais. A Jeep ainda não revelou se pretende nacionalizar mais algum outro modelo da marca, mas especula-se que o Cherokee ou o Grand Cherokee, possam em breve entrar na linha de produção da Fábrica de Goiana.
Tais investimentos no país encheram de motivação empresários do setor a investirem em concessionárias da marca.
No Brasil, a rede de concessionárias que até 2010 era de aproximadamente 40 unidades, deu um salto gigantesco para 183 em 2016, quase cinco vezes mais em menos de sete anos!
Opinião do autor:
Eu trabalhei por um bom tempo vendendo carros novos e usados da Jeep na concessionária Intercar, no Rio de Janeiro, de 2010 a 2012.
Vendi bastante Cherokee Sport, Grand Cherokee, alguns Compass e pouquíssimos Jeep Wrangler. O que posso dar como sugestão é que compre sem dúvida nenhuma qualquer modelo da marca.
Não me lembro de nenhuma reclamação grave de nenhum modelo.
O Compass era que, pontualmente, algum cliente comentava que era meio duro para os buracos terríveis da cidade, mas nada grave.
Não que, quem compre um carro de R$100.000,00 pra cima se preocupe muito com consumo de combustível, mas quase todos os modelos da marca gostam de “beber” bastante gasolina. Os modelos a diesel são muito mais econômicos porém mais caros.
Siga sempre as revisões programadas, que tem um valor correto para o perfil do veículo, e você terá um excelente carro por muito, muito tempo.
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